domingo, 3 de março de 2013

Vitória contra Penapolense não esconde deficiência técnica do time B do São Paulo



Imagem: Uol.com.br
     Fazendo uma análise da vitória por 2x0 e  da atuação do time do São Paulo contra o Penapolense  nesse Domingo, que aconteceu no estádio Tenente Carriço em Penápolis, podemos perceber inúmeras deficiências em alguns jogadores do elenco reserva do time paulista. De fato podemos considerar que existe a falta de entrosamento, mas alguns jogadores mostram defeitos de fundamentos, nesse caso não existe ritmo de jogo que corrija. Vamos começar de acordo com a formação em campo:


     João Felipe de longe foi o pior em campo, jogou como leteral- direito, não é sua posição de ofício mas  mostrou o quanto é ineficiente para atuar nessa parte do campo. Todas as vezes que desceu para fazer uma jogada de ataque, "sem nenhuma qualidade para realizá-la", seu retorno era lento e constantemente ás jogadas dos Penapolense foram construídas pelo lado direito, com Rodrigo Biro e Silvinho, que encontravam uma avenida deixada pelo João Felipe. O péssimo rendimento foi tão nítido que antes do início do segundo tempo Ney sacou o lateral e deu a primeira oportunidade de Wallyson com a camisa do São Paulo.


    João Felipe já teve oportunidades de jogar na função de zagueiro, mas também foi muito mau nas oportunidades que teve, assim como seu companheiro Édson Silva, que não consegue ganhar uma bola aérea e só tira a bola da zaga no famoso 'bicão'. Os dois jogadores são muito fracos para compor o elenco do São Paulo, são nitidamente jogadores de segundo escalão. 


     Na lateral-esquerda Carleto teve sua oportunidade, confesso que estava ansioso para velo atuando, pois o titular da posição Bruno Cortês não passando por um bom momento e essa foi a grande chance de Carleto mostrar o seu potencial. Porém não foi muito acionado devido as jogadas do tricolor serem  focadas pela direita, fazendo com que o lateral ficasse para cobertura . Acabou por não comprometer, acredito que ele merece mais chances para mostrar o seu talento .
     Já pelo meio de campo tivemos a atuação de Maicon, que por muito pouco não foi expulso devido a uma tentativa de fazer um gol de mão, 'à la MARADONA'. Mas falta muito para conseguir chegar peto do mito argentino. Acabou dando uma bela assistência para o gol de Ademílson no segundo tempo, porém Maicon é o tipo de jogador que quando você menos espera ele acaba com o jogo, mas na grande maioria das vezes fica omisso, principalmente quando começa a partida de titular, o ideal mesmo é contar com ele para uma opção de banco. 

     Apesar do resultado positivo o São Paulo não teve vida fácil contra o time de Penápolis, até os 20 minutos do segundo tempo o time do Morumbi estava passando por um sufoco considerável. Algumas boas atuações tem que ser destacada, como a do volante Fabrício, que mesmo sendo substituído mostrou que tem plenas qualidades para assumir a posição de titular  e a atuação de Rodrigo Caio, que mostrou ser muito esforçado,  acredito que esse garoto terá um grande futuro pela frente. 

Já o argentino Cãnete mostrou ser muito eficiente em ajudar na marcação, não se arriscou muito ao ataque devido ao lado direito estar fragilizado com a péssima atuação de João Felipe.  Pelo ataque, apesar do gol, Ademilson necessita de treinar mais finalizações, ter uma visão de jogo um pouco mais ampliada e ter um pouco mais de movimentação no ataque.   
 

    Para finalizar tem a atuação de Paulo Henrique Ganso, que foi um tanto discreta mas ajudou na marcação que não é sua especialidade e também cadenciou o jogo no meio de campo. Sinceramente acredito que o lugar do Ganso no momento é o banco de reservas, não pelo fato do jogador não estar desenvolvendo um grande futebol, mas o Jádson está atravessando o melhor momento de sua carreira e o time titular não precisa ser mexido no momento. Mas se tem que testar o PH Ganso, que seja com os jogadores titulares, uma coisa é ele lançar uma bola para o Luis Fabiano ou o Jádson, outra coisa é  rolar a bola para o Admilson, entre outros. O grande jogador se destaca ao lado de grandes jogadores também, principalmente um jogador do estilo de Paulo Henrique Ganso, que tem como seu principal característica a armação de jogo.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Brasil Pintado de Verde e Branco



    Ontem foi um grande dia para os torcedores palestrinos. O Palmeiras decidia um título nacional, o que não acontecia a muitos anos e a aflição tomava conta dos mais fanáticos. O Coritiba fez toda a lição de casa, transformando o Couto Pereira no INFERNO VERDE, ao som de AC/DC e ecoando os gritos de uma torcida fanática. 

      Na proposta de jogo o Verdão fez o que todos esperavam, jogou recoado, explorando o contra-ataque e administrando o resultado adquirido em São Paulo, que dava-lhe a vantagem de 2x0 no placar. Enquanto isso o Coritiba descia ao ataque,buscando o gol logo no início do jogo, para poder reverter a pressão psicológica toda para o Palmeiras. Os melhores momentos do Coxa foi explorando a ponta direita, onde o craque do time Rafinha, criava as melhores oportunidades para o Coxa, porém falhava nos remates.
  
    O tempo passava e os sustos no gol defendido por Bruno foram constantes. Mas foi apenas no segundo tempo que saiu o primeiro gol, o lance que colocou na mão o coração de todo o palmeirense no Brasil. Ayrton abriu o placar em  uma cobrança de falta e colocou em xeque o título do Verdão.

    Mas a torcida que canta e vibra, com o coração  no ardor da partida estava lá, o Palmeiras transformou a lealdade em padrão como diz seu hino e o ídolo Marcos Assunção levantou a bola na área e com um leve desvio Betinho colocou a bola para dentro. Nesse momento todo o Palmeirense se sentiu aliviado e o grito de gol ecoava-se nas ruas de São Paulo. Não apenas ecoava o grito de gol, mas o grito de campeão começava a brotar das cordas vocais dos palestrinos.

       Com o gol inesperado, o coxa ficou extremamente abatido e foi questão de minutos até acabar o jogo e finalmente o Palmeirense poder gritar "É CAMPEÃO", um grito que estava inflamado desde o Paulista de 2008, e o melhor de tudo, com esse título o Verdão se torna o maior campeão nacional de todos os tempos, quem pode contestar alguma coisa?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Dos Campos de Futebol Às Grades Da Prisão




     Um jogador com um futuro brilhante, podendo fazer parte da futura zaga da seleção Brasileira, se vê agora em um abismo. Pois é, o zagueiro Breno, ex-São Paulo e Bayer de Munich, foi condenado nesta quarta-feira (05/07), a três anos e nove meses de prisão por atear fogo à sua própria casa.

     O que fazer quando o emocional do atleta tem influência no lado profissional?
Breno passava por problemas de relacionamento com sua esposa, testemunhas dizem que o zagueiro ingeria uma garrafa de whisky por dia. A vida profissional do atleta também não era das melhores estava encostado no Bayer de Munic, havia sido emprestado para o Nuremberg, mas não foi utilizado, o que aumento o receio do atleta de entrar para o hall dos esquecidos do futebol.

    No julgamento final o discurso de perdão do jogador foi entoado em todos os jornais. "Eu peço desculpas por aquela noite, Não sou um bom modelo. Sou uma pessoa que acredita em Deus e agradeço que ele tenha protegido a minha família. Eu sei de toda a dificuldade do momento, e prometo ao tribunal que não vou fugir deste processo e da minha responsabilidade"

   Porém isso não foi o bastante, o Juiz considerou que o jogador colocou em risco a vida dos familiares, mesmo que estes não estavam presente no recinto no momento da ação do jogador.

    Infelizmente esse pode ser o fim da carreira de um grande zagueiro, antes do fim do julgamento a Lázio da Itália, já havia manifestado interesse no jogador, caso fosse absolvido do tribunal. Porém o desfecho do processo não foi favorável ao atleta, fazendo com que Breno  fique preso por praticamente quatro anos.