terça-feira, 18 de outubro de 2011

Milton Cruz assume mais uma vez e mantém segredo sobre escalação


  Após a demissão de Adilson Batista, no último domingo depois da derrota por três a zero para o Atlético Goianiense, o técnico interino Milton Cruz assumiu o cargo e comandou o treino desta terça-feira, sob o olhar do presidente Juvenal Juvêncio no CCT da Barra Funda.
  Este é um filme que o são-paulino já viu. Milton Cruz segue para a sua 14ª interinidade no Tricolor. Normalmente, o torcedor não costuma ficar insatisfeito. Na última ocasião, em julho deste ano, após a saída de Paulo César Carpegiani, o coordenador esteve à frente da equipe nas vitórias sobre o Cruzeiro (2 a 1) e sobre o Internacional (3 a 0), ambas pelo Campeonato Brasileiro.
  Questionado sobre a pressão que pode ser exercida pela torcida devido aos maus resultados da equipe, Milton Cruz ponderou dizendo que está acostumado a assumir o time em épocas de crise, e que fará todo esforço para garantir ao menos a classificação para Libertadores de 2012.
  O primeiro confronto que o interino terá pela frente será amanhã, as 21h50 no Morumbi, pelas oitavas de finais da Copa Sul-Americana frente ao Libertad do Paraguay. Para o encontro o treinador mantém segredo sobre a escalação."Ainda vou estudar melhor o Libertad para depois definir. Sei que eles atuam com duas linhas de quatro e têm atletas de grande qualidade. Vou mudar duas ou três peças e também posso alterar o esquema tático – disse o interino, que não quis confirmar as peças. Marlos e Jean, atletas que não vinham tendo muitas oportunidades com o ex-técnico, poderão ganhar nova chance", afirmou Milton Cruz.

Por causa de Rivaldo, Adilson Batista perdeu o emprego


   Rivaldo, ao longo dos seus 39 anos, já não é aquele jogador pentacampeão mundial, mas chegou ao Morumbi com status de craque. Na época do ex- treinador Paulo César Carpegiani, o atleta esquentava o banco de reservas, pois o treinador alegava que o jogador não estava em plena forma física, isso fez com que o grito de "burro" fosse constante nas arquibancadas do Cícero Pompeu de Toledo.
   Depois da demissão de Carpegiani, veio Adilson Batista para o cargo, com fracas passagens por Santos e Corinthians, o treinador tinha a missão de levar o tricolor ao menos para Libertadores de 2012. Para ganhar a torcida, o treinador já apostou em Rivaldo, que era alvo de discórdia pela sua pouca utilização. Porém o jogador realmente não estava na sua melhor forma e quando entrava em campo, não rendia o esperado pelo  status que tinha. Prova disso, foi a fraca exibição que teve frente o empate em 0x0 contra o internacional. Mas devido a pressão das arquibancadas, em deixar o astro em campo, Adilson teve de submeter a missão.
  O presidente Juvenal Juvêncio já deixou bem claro, que gosta de técnicos com pulso firme, que não dá regalias de escolhas para torcedores ou birras de jogadores, e somando isso aos resultados ruins de Adilson, acabou culminando na demissão do treinador, após a derrota por três tentos para o Atlético Goianiense no último domingo em Goiânia, e claro, mais uma fraca exibição de Rivaldo.
   O treinador pagou por tentar ser amigo da torcida, que mesmo colocando o penta campeão em campo, ouvia os gritos de burro ecoar nas arquibancadas. Quando os resultados não são positivos, o treinador faz de tudo para manter a cordialidade com a torcida, mas, mesmo sendo bonzinho e sacrificando seu esquema tático para fazer Rivaldo jogar, o técnico foi penalizado com uma carta demissional.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Palmeiras: Onde está o Alviverde Imponente



   Libertadores de 1999, ultimo campeonato de expressão conquistado pelos palestrinos. O mesmo treinador na época, Luiz Felipe Scolari esta no comando do Palmeiras atual, mas técnico de futebol não conquista título sozinho. Depende de empenho e colaboração de todos.
Mas o que acontece com esse gigante que não assusta mais ninguém?
  É nítido a desorganização interna do Palmeiras, depois da saída da Parmalat, a equipe passou por uma desestruturação tamanha, que inclusive levou o Verdão para a Série B do Brasileirão. Mas como um grande time que é, subiu de divisão honestamente, sem polêmicas, na base da garra e raça, pois qualidade faltava naquele time.
Mesmo com o acesso a principal divisão, nada mudou. O time começou a se acertar com a conquista do Paulistão de 2008, mas depois se afogou na crise novamente: Crises constantes, crises administrativas, situação financeira fraca, escassez de grandes jogadores, tudo isso leva o Palmeiras a mais de dez anos de fila.
  Desde o fim da parceria com a Parmalat, a pressão em cima do ex-presidente Mustafa foi tão grande, que fez com que o mesmo deixasse o posto presidencial. Após isso, o Palmeiras entrou na famosa guerra de política interna. A oposição não se preocupa com o bem-estar do clube, apenas com a posse de poder. Enquanto isso, a situação pensa mais em denegrir os opositores doque gerir a pressão interna.
Esse tipo de batalha, infringi diretamente no rendimento da equipe. O Palmeiras não tem um time ruim, nessa temporada o clube investiu em estrelas como, Valdivia e Felipão, mas a guerra partidário destrói qualquer projeto de planejamento de longa data.
  Mas o que realmente sofre com isso, não é o presidente, nem o patrocinador, aquele que realmente sofre é o torcedor. Aquele que paga seu ingresso e exige o mínimo de vontade dos atletas dentro de campo. Esse chora e grita, canta e vibra, como diz o hino. Mas o abatimento da torcida do Palmeiras é nítido, o grito de campeão esta emperrado na garganta dos torcedores que estão acostumado as grandes conquistas. Porém ainda procuram onde esta o Alviverde imponente...