Pois é amigos, o clima na gestão do Tricolor já foi melhor. Depois que Juvenal Juvêncio tentou implantar uma "ditadura" no São Paulo, parece que chegou a hora da oposição tomar seu lugar.
O clima de confiança está realmente instaurado na oposição do São Paulo. Certo de que o presidente Juvenal Juvêncio terá mesmo que deixar o poder, Edson Lapolla aproveitou o seu período de férias para fazer ‘estágio’ em outros clubes europeus.
Porém ainda não existe nenhuma garantia de que Juvenal Juvêncio sairá do cargo, mas o processo contra o atual presidente encontra-se em estado avançado.
Desde que perdeu a eleição, a oposição do São Paulo tenta na Justiça anular o pleito, com a alegação de que a manobra no Estatuto ocorrida em 2008 foi irregular. Segundo o Estatuto, o presidente tem direito a dois mandatos, porém o juvenal esta em seu terceiro alegando que o primeiro mandato ele assumiu no meio do processo, o que totalizaria apenas duas eleições.
Juvenal Juvêncio era Vice-Presidente quando Marcelo Portugal Gouvêia assumiu em 2004, a gestão teve uma proposta de reformulação de elenco. Com a boa gestão, o time conseguiu ser campeão Paulista de 2005, Libertadores e Mundial de Clubes do mesmo ano. Após o falecimento de Marcelo Portugal Gouvêia Juvenal Juvêncio assumiu o cargo, conseguiu arrecadar mais 3 títulos brasileiros consecutivos, porém a três anos o time não consegue ganhar títulos, o que de fato pressiona a posição de Juvenal Juvêncio na cadeira presidencial do Cícero Pompeu de Toledo.
Discutir moralidade no futebol sempre foi algo difícil. Alguns presidentes colocam-se como donos dos seus respectivos clubes, isso de certa forma pode gerar uma instabilidade dentro do elenco e da comissão técnica. Ser o intocável do cargo pode fazer com que o clube se acomode mesmo entrando em uma crise sem ganhar títulos. Se a oposição do São Paulo não tomar a cadeira do presidente, uma ditatura duradoura pode acontecer no Morumbi.
