quarta-feira, 27 de junho de 2012

O Jogo Dos Aflitos


   

   Chegou o grande dia, aquele mais esperado para toda a história da nação Corinthiana. Aquele dia do qual, nenhum torcedor do timão conseguiu dormir na noite anterior, nem mesmo desgrudar do rádio ou televisão para o noticiário do seu time a cada minuto.
 
     Do outro lado, existe um time experiente, campeão seis vezes do tornei do qual o Corinthians nunca sequer chegou a decisão. O time que tem Riquelme, Mouche e do experiente schiavi, que usará os seus anos de estrada no futebol, para ajudar o Boca Juniors a se igualar com o Independente, como o maior vencedor de Libertadores da História.
      Mas agora chegou o grande dia. O dia em que o jogador do Corinthians vai ter que dar mais que seu futebol, terá que entregar a alma, o espírito e a dedicação para a vitória. Pois essa não é apenas um jogo de final de campeonato, esse é o jogo mais importante dos mais de 100 anos de Corinthians.

     É agora que toda a garra de Basílio, Biro-Biro, Sócrates, Gamarra, Luizinho, Rivelino e tantos outros craques, que deram seu sangue pela camisa do Timão esteja em campo, empurrando para cima do grande Boca Juniors.

      Hoje a América do Sul terá duas torcidas apenas, ou será do Boca Juniors ou será do Corinthians.

terça-feira, 26 de junho de 2012

São Paulo em Crise, Leão Demitido e a Culpa é só do Treinador?





      O técnico Leão acaba de ser demitido do São Paulo futebol clube. Depois da eliminação da Copa do Brasil para o Coritiba e a derrota contra a Portuguesa, acabou deixando a situação do treinador insustentável, culminando com a recisão contratual na manhã dessa terça-feira.

     Juvenal Juvêncio, presidente do tricolor, havia dito que não trocaria mais o técnico caso o time perdesse títulos, porém mais uma vez a palavra do ditador tricolor não foi honrada. Obviamente que  a situação após uma derrota um tanto que inesperada para o Coxa na última quarta-feira, pode abalar as estruturas morais do clube, mas trocar constantemente de técnico pode acarretar a falta de padrão de jogo, falta de entrosamento, tanto em uma nova tática como em uma nova posição.

      Obviamente que a demissão do tricolor também serviu para desviar o foco das criticas a diretoria tricolor, que errou na maioria dos reforços que trouxe para a temporada. Porém futebol é sorte, até mesmo na contratação. Quem não se lembra de Diego Lugano, que chegou ao Morumbi como um desconhecido e que todos pensaram ser um jogador medíocre, pois é, acabou virando ídolo do São Paulo e ajudou o time a vencer o Mundial de 2005. 

      Mas não podemos viver esperando outro Lugano, é necessário uma melhor manobra no mercado, estudar melhor os jogadores que serão contratados, não adianta trazer um pacotão da segunda divisão, pois a camisa do São Paulo Futebol Clube pesa para esses jogadores. É necessário experiência, raça e vontade de ganhar. Não precisa-se de futebol bonito, apenas de resultado. O gol pode vir de bico ou de placa, o que importa é que o grito é o mesmo que esta contido na garganta de todos os tricolores.

      Dizem que André Villas Boas pode ser o técnico que venha assumir o São Paulo, mas ainda não passa de meras especulações, outros cotados são Silas e Renato Gaúcho. Basta o torcedor são-paulino esperar e acima de tudo, alimentar a esperança de voltar a ser o SOBERANO.
 

terça-feira, 12 de junho de 2012

O Jogo da Foice e o Martelo



     

    Quando dizem que a maior rivalidade do futebol internacional é Brasil e Argentina, eu fico a pensar que isso só é apenas uma rincha entre dois países praticamente vizinhos, que colecionaram craques durante as gerações do futebol e nisso discutem quem é o melhor. Podemos ser os maiores no futebol, na habilidade e na emoção, porém estamos longe de sermos a maior rivalidade de seleções.
     Na tarde dessa terça-feira(12/06),  o mundo parou para ver o jogo entre Polônia e Rússia pela Copa Euro. A tensão deste duelo já se estendia desde o sorteio de chaves e não era para menos. O confronto politizado, que existe desde da invasão da antiga União Soviética em território polonês, cravando assim um novo sistema democrática, sem total consentimento dos cidadãos poloneses, acabou cravando uma briga egocêntrica  após o fim do sistema socialista soviético em 1991.
     O clima estava tenso  semanas antes do confronto, que foi sediado no estádio Nacional de Varsóvia, localizado no território polonês. Os torcedores da esquadra da casa, pregaram cartazes espalhados pela cidade dizendo," bem-vindo ao jogo russos!", e logo abaixo um revólver apontado para os leitores, deixando bem claro que aquele seria um jogo de morte.
Não teve outro jeito, na entrada do estádio, houve tumulto, gritos, brigas e bombas. Felizmente a polícia estava preparada para conter os politizados que queriam descontar suas desavenças esquerdistas e stalinistas, direitistas ou fascistas nas proximidades do estádio.
      Esse jogo fez com que os espectadores de todo o mundo  percebessem que existem rivalidades muito maiores dentro do futebol. Deixando-nos perceber que a história do mundo engloba muitas mais do que apenas bombas e ogivas nucleares das grades potências. Mas enquanto isso os brasileiros e argentinos vão continuar discutindo quem foi melhor, Pelé ou Maradona.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Do Céu ao Inferno





   Do céu ao inferno, essa é a atual situação de Ronaldinho Gaúcho. Depois de sua saída conturbada do Flamengo, sem opções na cidade de São Paulo, sua alternativa  foi o Atlético Mineiro, clube que mesmo tendo uma torcida numerosa e fanática, não pode-se afirmar que este é o grande clube, para um jogador que já foi eleito o melhor do Mundo.

   Tempos bons aqueles do Barcelona, onde o gaúcho chapelava, aplicava canetas e marcava gols de placa. Mas esses tempos serão reprisados apenas nos programas esportivos aos domingos.
Para jogadores limitados, nem tudo dura para sempre, provando hoje, que Ronaldinho nunca chegou perto de craques como Zidane, Maradona entre outros, pois estes sempre mantiveram a regularidade em suas grandes apresentações.

   As limitações de Ronaldinho apareceram após seu ultimo ano de Barcelona, depois disso no Milan foi um jogador irrelevante e no Flamengo apenas mais um entre onze, do qual o torcedor sempre esperavam que o mesmo decidisse o jogo para o clube da gávea, mas isso poucas vezes foi visto pelos olhos mais aflitos do Maracanã.
  Com sua ida para ao galo, Ronaldinho prova de uma vez por todas que é um ex-jogador em atividade no Brasil, rótulo comum no futebol de uns tempos para cá, mas que cabe perfeitamente na situação do ex-melhor do mundo.