Texto feito por Haroldo Barbosa
Comparo o casamento de Ronaldinho Gaúcho e
Flamengo com a união daquela bela moça desejada por toda a vizinhança. A briga
entre Grêmio, Palmeiras, Corinthians e o Rubro- Negro carioca indicavam que a
preciosidade da mulher em questão era acima de tudo uma valiosa peça de adorno,
pra ser invejada, por todos quando desfilassem de
mãos dadas
nas ruas.
A vida de um casal traz consigo não apenas felicidade, compromissos começam a fazer parte da rotina, assim como em todo relacionamento, o desgaste não demorou a chegar. Para aumentar os problemas conjugais, o cenário não poderia ser outro, Rio de Janeiro, a Babilônia brasileira sortida de luxúria e prazer, um verdadeiro antro, prato cheio para um ex melhor do mundo usar da fama conquistada a meia década atrás.
A vida de um casal traz consigo não apenas felicidade, compromissos começam a fazer parte da rotina, assim como em todo relacionamento, o desgaste não demorou a chegar. Para aumentar os problemas conjugais, o cenário não poderia ser outro, Rio de Janeiro, a Babilônia brasileira sortida de luxúria e prazer, um verdadeiro antro, prato cheio para um ex melhor do mundo usar da fama conquistada a meia década atrás.
Logo veio os desencontros, daqueles que esfriam a cada dia o amor
entre o par. Ronaldinho Gaúcho queria receber como o combinado, já o Flamengo
queria seu futebol do passado. De nada adiantava as desculpas dos mais
próximos, a disposição de um sempre era incompatível com a do outro, após
muitas tentativas de reconciliação, o casamento teve seu fim no início desta
tarde. Como desgraça pouca é besteira, agora o caso vai aos tribunais para a
divisão de bens, onde ficará decidido que fica com o sofá.
Os
personagens de romance, Ronaldinho e Flamengo, insistem em sobreviver do
passado. Aquela inócua frase: “Flamengo é Flamengo”, não basta para o
clube que tem a maior torcida do Brasil, cuja administração permanece a colocar
a culpa pela saúde financeira na gestão passada. Cortar custos? Que nada a
solução encontrada é sempre a de fantasiar um time com um ex craque.
Este
último parágrafo se faz valer na condição do próprio R10. Vindo como o
“Salvador da Pátria” que ressuscitaria o Flamengo, como exemplo de Ronaldo no
Corinthians. Porém o projeto flamenguista, baseada nos tempos de
Barcelona não surtiram efeito. R10 não trouxe a sonhado grande patrocínio, nem
futebol que Mano Menezes, técnico da seleção teve a audácia de apostar.