quinta-feira, 31 de maio de 2012

Fatos de um divórcio nada amigável






Texto feito por Haroldo Barbosa



  Comparo o casamento de Ronaldinho Gaúcho e Flamengo com a união daquela bela moça desejada por toda a vizinhança. A briga entre Grêmio, Palmeiras, Corinthians e o Rubro- Negro carioca indicavam que a preciosidade da mulher em questão era acima de tudo uma valiosa peça de adorno, pra ser invejada, por todos quando desfilassem de
mãos dadas nas ruas.

  A vida de um casal traz consigo não apenas felicidade, compromissos começam a fazer parte da rotina, assim como em todo relacionamento, o desgaste não demorou a chegar. Para aumentar os problemas conjugais, o cenário não poderia ser outro, Rio de Janeiro, a Babilônia brasileira sortida de luxúria e prazer, um verdadeiro antro, prato cheio para um ex melhor do mundo usar da fama conquistada a meia década atrás.

  Logo veio os desencontros, daqueles que esfriam a cada dia o amor entre o par. Ronaldinho Gaúcho queria receber como o combinado, já o Flamengo queria seu futebol do passado. De nada adiantava as desculpas dos mais próximos, a disposição de um sempre era incompatível com a do outro, após muitas tentativas de reconciliação, o casamento teve seu fim no início desta tarde. Como desgraça pouca é besteira, agora o caso vai aos tribunais para a divisão de bens, onde ficará decidido que fica com o sofá.

  Os personagens de romance, Ronaldinho e Flamengo, insistem em sobreviver do passado. Aquela inócua frase: “Flamengo é Flamengo”,  não basta para o clube que tem a maior torcida do Brasil, cuja administração permanece a colocar a culpa pela saúde financeira na gestão passada. Cortar custos? Que nada a solução encontrada é sempre a de fantasiar um time com um ex craque.

  Este último parágrafo se faz valer na condição do próprio R10. Vindo como o “Salvador da Pátria” que ressuscitaria o Flamengo, como exemplo de Ronaldo no Corinthians. Porém o projeto flamenguista, baseada nos tempos de Barcelona não surtiram efeito. R10 não trouxe a sonhado grande patrocínio, nem futebol que Mano Menezes, técnico da seleção teve a audácia de apostar.

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